TROTES ESCOLARES E UNIVERSITÁRIOS
O trote universitário ou estudantil é como uma cerimônia de passagem para festejar a aprovação no vestibular, realizada pelos veteranos, com o objetivo interação entre todos os universitários. Os trotes mais corriqueiros são de raspar a cabeça, pintar os corpos e roupas com o nome da universidade ou do curso como também rasgar roupas, pedir dinheiro no cruzamento da cidade até atingir o valor estipulado pelos veteranos. O problema é que cada vez mais veteranos incluem nos trotes universitários bebidas alcoólicas, produtos químicos e até mesmo drogas e utilizam violência para realizá-los. Fazendo que uma “brincadeira” se torne até mesmo um crime.
UNIVERSIDADE DEVE PUNIR TROTE VIOLENTO
A universidade tem, sim, a obrigação de prevenir e punir trotes violentos com suspensões e até expulsões. O tema veio de novo à tona com os casos de queimaduras na caloura grávida Priscilla Muniz, 18, coma alcoólico, e chicotadas em Bruno Ferreira, 21.
No Brasil, o primeiro trote fatal foi em 1831. Um aluno de direito de Olinda morreu a facadas após recusar-se a receber o trote, segundo o ensaísta Glauco Mattoso, autor do seu livro "O Calvário dos Carecas". Se proibirem nas universidades, ele pode ocorrer de forma clandestina e violenta. O ideal seria conscientizar sobre valores que desincentivem a violência.
TROTE VIOLENTO ESTÁ PERDENDO ESPAÇO PARA O TROTE SOLIDÁRIO
Tomar um banho de óleo queimado, rastejar na lama, ficar horas amarrado em um poste ou ser obrigado a andar nu por aí certamente não são as comemorações que alguém tem em mente ao entrar na faculdade. Só que, em muitos casos, depois de ter enfrentado o pesadelo do vestibular, o "bicho" ainda tem de encarar esse tipo de "brincadeira", imposta por veteranos sob o disfarce de atividade de integração dos novos colegas: o trote.
Nos últimos anos, no entanto, com os registros frequentes de excessos nas práticas de trote, acumularam-se denúncias de abusos, e algumas instituições reagiram.
Para que a brutalidade de uns não acabasse com a tradição de brincadeiras e festas que muitos "bichos" esperam e gostam de encontrar nos primeiros dias de aula, grupos de alunos de algumas faculdades buscaram, por iniciativa própria, práticas alternativas e inauguraram o trote solidário.
Apesar de tímida, essa iniciativa ganhou eco e muitos trotes foram substituídos por campanhas de doação de sangue e de arrecadação de alimentos e de roupas.
DADOS PARA DISCUSSÃO
Uma pesquisa foi realizada na ETEC Professor Aprígio Gonzaga com 25 alunos do 1º ano do Ensino Médio. Destes 25 alunos, 7 tem medo de sofrer algum trote violento na faculdade; 21 já sofreram trote no ensino médio; 3 sofreram trotes violentos; 17 acham que o trote é uma forma de bullying.
VOCÊ JÁ SOFREU ALGUM TROTE? DIGA NÃO AO TROTE VIOLENTO!
Trabalho realizado por:
Amanda Campos
Beatriz Riuli
Filipe Jacob
Pedro Hideki
Vitor Augusto
Beatriz Riuli
Filipe Jacob
Pedro Hideki
Vitor Augusto
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